Apresentação
Em sua XI edição, que irá ocorrer entre os dias 25 e 27 de setembro de 2018, o Seminário de Educação (SED) apresenta a temática “Leituras da ‘palavramundo’: linguagens, identidades e interculturalidade”. Tendo em vista a construção de reflexões acerca dos conflitos, anseios e contradições para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, propõe-se especificamente discutir a multiplicidade de leituras de/sobre o mundo, em suas várias linguagens, problematizando como elas constroem realidades, identidades, subjetividades e diferenças na cultura da região em que vivemos.
O XI SED afina-se aos objetivos definidos desde a primeira edição do evento: a promoção do intercâmbio e a divulgação, para a sociedade em geral, dos conhecimentos produzidos na área da educação e interculturalidade e na construção de olhares para os currículos e propostas pedagógicas que atendam às diferenças no processo educacional, pensando de forma central as particularidades da região Norte, onde está inserida a instituição. Contará com palestras, mesas-redondas, sessões de comunicação e pôster, oficinas, minicursos e relatos de experiências. Reunirá pesquisadores e acadêmicos de várias instituições do País, bem como professores da educação básica.
Conferencistas confirmados:
Luís Augusto Fischer - Professor Titular de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É graduado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre e doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Fez estágio de pós-doutorado na Sorbonne, Paris VI. É autor de vários livros - literários e de crítica - entre os quais Machado e Borges (2008), Quatro negros (2006), e Literatura brasileira: modos de usar (2003). É crítico literário e desenvolve pesquisas na área de história da literatura brasileira e americana.
Roberto Amaral - Doutor em Educação, Mestre em Educação Brasileira e Graduado em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. Professor Adjunto IV na Universidade Federal do Tocantins. Docente do Curso de Licenciatura em Filosofia, do Curso de Especialização em Ética e Ensino de Filosofia e do Mestrado Profissional em Filosofia – PROF-FILO. Escritor, Poeta e Ensaísta. Autor de Do mundo, suas delicadezas (2017), 54 [+ uma] mulheres do baralho (2015), Contos extraviados (2015) Uma Denise (2014), Le mot juste (2011) e Paul Ricoeur e as faces da ideologia (2008).
Rogério de Almeida - Professor associado da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, coordena o Lab_Arte (Laboratório Experimental de Arte-Educação & Cultura) e o Grupo de Estudos sobre Itinerários de Formação em Educação e Cultura. Editor da revista Educação e Pesquisa, da FEUSP, e editor colaboradora para a área de Educação da revista Machado de Assis em Linha. Bacharel em Letras, doutor em Educação e livre-docente em Cultura e Educação, todos os títulos pela USP. Cursou pós-doutoramento na Universidade do Minho.
Comissão Organizadora
Dra. Bianca Santos Chisté
E-mail: bianca@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6310990302148226
Esp. Dirceu Bettiol
E-mail: profbettiol@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5187416084542306
Esp. Elisabete dos Reis Venturoso
E-mail: elisabete.venturoso@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7270899038061154
Dra. Flávia Pansini
E-mail: flavia.pansini@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3994107382072722
Dra. Flavine Assis de Miranda
E-mail: flavine.miranda@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3713730917327805
Esp. Helionice de Moura Silva
E-mail: helionice.moura@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1831321163119101
Me. Maria das Graças de Araújo
E-mail: graca.araujo@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4932756861455319
Dra. Marina Silva Ruivo (Presidência da Comissão)
E-mail: marinaruivo@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0800743754619259
Dr. Nelbi Alves da Cruz
E-mail: nelbiac@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4487344131077207
Dra. Pamela Vicentini Faeti
E-mail: pamelafaeti@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8198346123279078
Dr. Paulo Aparecido Dias da Silva
E-mail: paapdi@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9966733160906645
Dr. Samilo Takara
E-mail: samilo@unir.br
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9453815210695929
Comissão Científica
Dra. Alessandra Bertasi Nascimento
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5862676262665966
Me. Ana Luiza Souza Ribeiro
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3963792942877161
Dra. Bianca Santos Chisté
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6310990302148226
Dr. Claudemir da Silva Paula
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6310339694582926
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4564368287598469
Dr. Claudinei de Camargo Sant'Ana
Entidade: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2970320445020239
Me. Cledenice Blackman
Entidade: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0546553939356313
Dra. Daniela Paiva Yabeta de Moraes
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5470472472078915
Dra. Dirce Djanira Pacheco e Zan
Entidade: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7180508418109437
Esp. Dirceu Bettiol
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5187416084542306
Dra. Edna Maria Cordeiro
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7266624517260295
Dra. Ednéia Maria Azevedo Machado
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3500374165747022
Esp. Elisabete dos Reis Venturoso
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7270899038061154
Dr. Fabiano Pereira do Amaral
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4731425583820028
Dr. Fábio Santos de Andrade
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5697273914732427
Dra. Flávia Pansini
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3994107382072722
Dra. Flavine Assis de Miranda
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3713730917327805
Dra. Gilza Maria Zauhy Garms
Entidade: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO ( PRESIDENTE PRUDENTE )
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8089865764566741
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6507091464772176
Esp. Helionice de Moura Silva
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1831321163119101
Dr. Jean Pierre Chauvin
Entidade: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4835201440754201
Dra. Josélia Gomes Neves
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1098108142638272
Dra. Juracy Machado Pacifico
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3051710228899281
Dr. Kecio Gonçalves Leite
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1621823137648204
Dra. Kachia Hedeny Techio
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8870296334010731
Me. Luana Priscila de Oliveira
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9707092242656601
Dra. Lúcia Maria de Assunção Barbosa
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE BRASÍLIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5030878430187815
Me. Luciana Coladine Bernardo Gregianini
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3740213826479543
Dr. Luis Augusto Fischer
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2655093707436140
Dra. Márcia Maria de Oliveira
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8199304840769363
Me. Maria das Graças de Araújo
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4932756861455319
Dra. Maria Candida Müller
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9997935968998147
Dra. Maria Ivonete Barbosa Tamboril
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7875784452864551
Dra. Maria Lúcia Rodrigues Muller
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7282537478159035
Dra. Maria Rosangela Soares
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9963989270670706
Dra. Marli Lúcia Tonatto Zibetti
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3426541207229658
Dra. Marina Silva Ruivo
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0800743754619259
Dr. Nelbi Alves da Cruz
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4487344131077207
Dra. Pamela Vicentini Faeti
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8198346123279078
Dr. Paulo Aparecido Dias da Silva
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9966733160906645
Dr. Roberto Antonio Penedo de Amaral
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7662501395554138
Dr. Robson Fonseca Simões
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2338626886744353
Dr. Rogério de Almeida
Entidade: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9177825353868183
Dr. Sérgio Candido de Gouveia Neto
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4300629245598087
Me. Valdety Lopes de Oliveira
Entidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7724708709925588
Programação
XI SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO
LEITURAS DA “PALAVRAMUNDO”:
LINGUAGENS, IDENTIDADES E INTERCULTURALIDADE
25 A 27 DE SETEMBRO DE 2018
25/9/2018 - 3ª feira
MANHÃ - UNIR - CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
7h30 às 12h – Credenciamento
8h às 10h – Sessão I de Comunicações e Pôsteres
10h30 às 12h – Sessão II de Comunicações e Pôsteres
TARDE - UNIR - CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
13h30 às 15h30 – Sessão III de Comunicações e Pôsteres
16h às 18h – Mesa-redonda 1
“Educação de Surdos - Bilinguismo, um desafio urgente”
Marcelo Ranzula (Unir/Rolim), Rígel Brum de Paula (Unemat),
Jadilson Serafim (professor da rede/RO),
Intérprete: Sara da Conceição Rodrigues
Mediadora: Flavia Pansini (Unir/Rolim)
NOITE - TEATRO MUNICIPAL DE ROLIM DE MOURA
19h às 19h30 - Capoeira na Praça com o grupo Raízes de Rondônia
(em frente ao Teatro)
19h30 às 20h – Cerimônia de Abertura e
Apresentação musical com os Cinta Larga
20h às 22h – Conferência Inaugural:
“Leituras da ‘palavramundo’: linguagens, identidades
e interculturalidade”
Prof. Dr. Luís Augusto Fischer (UFRGS)
Mediadora: Profª Drª Juracy Pacífico (Unir/PVH)
26/9/2018 - 4ª feira
MANHÃ - UNIR - CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
8h às 12h – Minicursos
TARDE - TEATRO MUNICIPAL
14h às 17h30 – Mesa-redonda 2:
“Mulheres, militância e interculturalidade: ecoando vozes"
Esmeraldina Coelho (Comissão de Povos Tradicionais do CNDH),
Márcia Mura (militante da causa indígena e pesquisadora da USP),
Valdenilda Massaca Karitiana (Coordenadoria de Povos Indígenas-RO),
Nádia Cristina Rodrigues da Conceição (professora Semec/JP)
Mediadora: Profª Drª Daniela Yabeta (Unir/RM)
NOITE - TEATRO MUNICIPAL
19h30 às 20h – Apresentação musical com
Pachequinho Du Cavaco
20h às 22h – Conferência:
"Figurações do real: arte como leitura, mediação e proposição de mundos”
Prof. Dr. Rogério de Almeida (USP)
Mediadora: Profª Drª Marina Ruivo (Unir/RM)
27/9/2018 - 5ª feira
MANHÃ - UNIR - CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
8h às 12h – Oficinas
TARDE - TEATRO MUNICIPAL
14h às 17h30 – Mesa-redonda 3:
“Arte, identidades, resistência”
Cledenice Blackman (IFRO/PVH), Gaspar Knyppel (artista plástico),
Marcela Bonfim (fotógrafa e militante negra)
Mediadora: Profª Drª Josélia Neves (Unir/Ji-Paraná)
A partir das 17h30: Lançamento do livro A prática docente na Amazônia Ocidental,
organizado por Cledenice Blackman e Moisés José Rosa Souza.
NOITE - TEATRO MUNICIPAL
19h30 às 20h – Apresentação musical com os
Motirô Mc's
20h às 22h – Conferência:
“A leitura literária: por uma ética da inquietação”
Prof. Dr. Roberto Amaral (UFT)
Mediadora: Profª Drª Marli Zibetti (Unir/PVH)
ENCERRAMENTO - CAFÉ VALHALLA
22h às 00h - Sarau de Encerramento do XI SED
"Venha compartilhar poesia"
Abertura do Sarau: Dom Zairo e os Rappers Creasy e Tk
Inscrição
Para se increver no XI Seminário de Educação (2018)
Submissão de trabalho
O XI Seminário de Educação abrirá espaço para a submissão de trabalhos nas modalides de: pôster, relato de experiência e comunicação oral.
Além disso, este ano o XI Seminário de Educação abre espaço também, para a submissão de proposta de mini-curso e oficinas
Confira as datas de submissão de trabalhos e propostas de mini-curso e oficina na aba cronograma.
INFORMAÇÕES RELEVANTES
Modalidades:
Para submeter seu trabalho é necessário que sejam executados duas ações:
Obs: Para submissão de propostas acesse o menu inscrição.
SUBMISSÃO DA PROPOSTA ESCRITA
Relato de experiência
Resumo INÉDITO
Pôster Digital
Resumo INÉDITO Expandido
Comunicação oral
Texto INÈDITO Completo:
Formatação geral dos textos
Critérios de avaliação
1. Relevância e pertinência do trabalho à temática do evento.
2. Adequação ao GT ao qual foi submetido o trabalho.
3. Objetivos, periodização (quando for o caso), fundamentos teóricos e fontes, método e resultados.
4. Correção linguística e consistência do discurso.
5. Normas da ABNT.
APRESENTAÇÃO NO EVENTO
Pôster Digital
Relato de Experiência e Comunicação oral:
GT01 – Políticas Educacionais e Formação Docente
Abrange estudos e pesquisas sobre políticas educacionais com perspectivas teórico-conceptuais comuns à preocupação com a educação das parcelas específicas da sociedade, como indígenas, camponeses, negros, dentre outros e as formas como se operacionalizam essas políticas: suas bases legais, financiamento, processos de gestão educacional, de formulação, implementação e avaliação das políticas de formação de professores, currículo, avaliação e suas implicações nas representações sociais sobre o campo da formação de professores, as estratégias de convivência nas escolas e apropriação do novo espaço público pelas comunidades em condições de exclusão social.
Coordenadora: Flavine Assis de Miranda.
GT02 - Movimentos Sociais e Educação do Campo
Este Grupo de Trabalho pretende discutir o papel dos movimentos sociais e suas contribuições para a acomodação de uma concepção de educação que incorpore a pluralidade das dimensões e funções formadoras na região amazônica. Além disso, esperam-se comunicações que abordem pesquisas a respeito de processos educativos originados nos movimentos sociais, tais como indígenas, quilombolas e do campo. Uma educação mais plural se justifica na função política da escola, a qual surge a partir dos movimentos sociais e incorpora os saberes locais. O ideal é que tais saberes estejam contemplados nos currículos e nas propostas educativas e que as concepções de história, de sociedade, de decolonização apreendidos nos movimentos sociais façam parte do conhecimento escolar.
Coordenador: Nelbi Alves da Cruz
GT03 –TICs, Educação Matemática e Ensino de Ciências
Este GT contempla trabalhos relacionados a Formação de professores para o ensino de ciências, de matemática e das TICs; Etnomatemática, etnociências e interculturalidade; Fundamentos e metodologias para o ensino de ciências e matemática em contextos culturais específicos. Discute também interdisciplinaridade, experimentação, resolução de problemas e aprendizagem significativa nas áreas de Ciências da Natureza e da Matemática. Comporta ainda trabalhos de pesquisa, concluídos ou em andamento, sobre práticas pedagógicas, experiências educativas, situações de intervenção em sala de aula, bem como relatos de superação de dificuldades no processo de ensino e aprendizagem de ciências e matemática. Além disso, aceita discussões sobre as questões metodológicas das mediações por das TICs, a sua incorporação nas práticas pedagógicas escolares, no currículo escolar, nos projetos de aprendizagem, no processo de inclusão digital e formação inicial e continuada de professores para uso das tecnologias nas modalidades presencial e a distância.
Coordenador: Gustavo Piovezan
GT04 – Gênero e Identidade Sexuais Plurais
A proposta deste GT é oportunizar reflexões críticas sobre Gênero(s) na sociedade e na escola por meio de estudos de identidades de gênero, sexualidades emergentes, corpos disformes, subjetividades sexuais, o uso do nome social, problematizações a “ideologia de gênero”, “cultura do estupro”, Lei Maria da Penha, homofobia, dentre outros. Sexualidades plurais em contextos culturais específicos: indígenas, campo e quilombolas. As possibilidades de formação docente, planejamento pedagógico e produção de material didático com vistas a redução da discriminação e violência.
Coordenador: Samilo Takara
GT05 – Educação das Relações Raciais e Comunidades Tradicionais
Este GT contempla pesquisas concluídas ou em andamento desenvolvidas na perspectiva das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, bem como experiências pedagógicas relacionadas com a temática da educação em comunidade tradicionais. Além da intenção de discutir os aspectos históricos das relações raciais no Brasil e os estudos sobre educação e racismo nos contextos urbanos, constitui um espaço de divulgação, discussão e reflexão sobre ações e propostas em prol de uma educação que valorize a diversidade e as diferenças, fomentando a problematização das relações étnico-raciais no ambiente escolar amazônico e promovendo os saberes dos diferentes grupos étnicos e seus conhecimentos tradicionais. Especificamente visa a promoção de diálogos interculturais dos saberes e práticas construídas em vários contextos e realidades acerca das propostas educativas nas e para as comunidades negras, indígenas, ribeirinhas, quilombolas e extrativistas.
Coordenador: Daniela Paiva Yabeta de Moraes
GT06 - Infância: Concepção, Formação e Prática Pedagógica
Infância e criança na Amazônia: aspectos conceituais. História da Educação Infantil em Rondônia. Memória Docente de Professoras da Educação Infantil. Creche e Pré-Escola: diferentes funções. Criança, brinquedos e brincadeiras. Identidade na Educação Infantil. Formação docente. Desenvolvimento e aprendizagem em crianças de O a 5 anos. Sexualidade na Infância. Trabalho pedagógico: interculturalidade, interdisciplinaridade, organização do tempo e espaço, planejamento e avaliação. PNE e a Educação Infantil em diferentes contextos: indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhos.
Coordenador: Juracy Machado Pacífico
GT07 - Educação Escolar Indígena
Este GT contempla as reflexões sobre a organização política e educacional indígena; o Sistema de Avaliação Nacional da Educação Básica no processo educativo das Escolas Indígenas; História da Educação Escolar Indígena; Educação Indígena na perspectiva da aplicação da lei 11.645/2008; A construção de currículos diferenciados para as escolas indígenas; os processos de construção de uma escola diferenciada e a transmissão dos denominados conhecimentos próprios, étnicos, ou tradicionais, de seu grupo étnico.
Coordenador: Josélia Gomes Neves
GT08 - Linguagens e Educação Inclusiva na Amazônia
Este Grupo de Trabalho acolhe elaborações textuais que discutam a relação entre sistemas simbólicos representativos das interações humanas e educação tais como Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na escola; a Educação Especial e Educação Inclusiva na Amazônia. Também comporta investigações que considerem aspectos da política brasileira de Educação Especial e sua perspectiva inclusiva; a sala de recursos como possibilidade de aprendizagem; a formação docente na temática. Deficiências e Povos Indígenas; a Educação Especial na Educação do Campo; O PNE e a Educação inclusiva.
Coordenador: Flávia Pansini
GT09 - Educação Social
Este GT discute a integração entre a Universidade e a comunidade, reconhecendo saberes e valorizando a cultura popular. Tem com objetivo a valorização de atividades de extensão e pesquisas em Educação Social, Pedagogia Social, Educação Popular e sobre a criação de espaços alternativos e complementares de formação de educadores sociais que respeitam a dignidade humana e potencializam a responsabilidade social e política dos envolvidos.
Coordenador: Helionice de Moura Silva
GT10 - Currículo e Interculturalidade
Este GT se propõe a aprofundar estudos que dialoguem com as preocupações do Seminário de Educação (SED) ao longo de sua trajetória. Neste sentido, compreendemos o currículo escolar como um palco de tensões e negociações, um lócus de disputa de saberes que as forças sociais – conservadoras ou progressistas atuam apontando o que avaliam como importante para a pauta na escola, sobretudo aqueles tradicionalmente negados no âmbito das disciplinas clássicas. Serão bem vindos trabalhos que contemplem as últimas emendas nos artigos de Currículo com destaque para a Lei 11.645/2008 que evidenciem concepções, debates, epistemologias em âmbito intercultural sobre o que é selecionado para aprender e ensinar no sistema formal.
Coordenador: Pamela Vicentini Faeti
GT11 – Gestão Financeira e Democrática da Escola
Este GT propõe discussões acerca de experiências e praticas sobre a Gestão Financeira e Democrática na escola de modo que a gestão escolar, de um modo geral contribua para a permanência dos alunos na escola considerando a função social da educação como um processo amplo e histórico na contribuição de um espaço escolar democrático e cidadão.
Coordenador: Elisabete dos Reis Venturoso
GT12 – Fundamentos da Educação: Filosofia, História, Sociologia e Antropologia
A proposta deste Grupo de Trabalho inclui abordagens voltadas para os fundamentos da educação. Tais abordagens podem ser feitas a partir dos problemas educacionais analisados por pensadores, desde os gregos até a atualidade. Vários filósofos produziram análises sobre diferentes aspectos da educação que são reflexos da sociedade e da cultura, em diferentes momentos históricos. Nesse sentido, a História e a Filosofia se solidarizam metodologicamente na compreensão do fenômeno educacional. Bogdan Suchodolski, em "A pedagogia e as grandes correntes filosóficas " (2000) chama essa metodologia de historiosófica. Assim, Filosofia da Educação e História da Educação se implicam. Contudo, elas também podem ser abordadas em separado, razão pela qual esse GT recebe trabalhos específicos oriundos de estudos e pesquisas dessas duas áreas."
Coordenador: Paulo Aparecido Dias da Silva
GT13 - Concepção Marxista da Educação e a Escola Vinculada ao Sistema Produtivo
É um GT vinculado ao Grupo de estudos e Pesquisas “Materialismo Histórico e Dialético na Educação”, ligado ao curso de Pedagogia do Campus de Rolim de Moura da Universidade Federal de Rondônia. Chama atenção da importância de defender a construção da escola científica e discutir as implicações teóricas e práticas concernentes a construção desta escola. O GT contempla ainda críticas à escola de classe, levando em consideração os aportes teóricos dos estudiosos que valorizam os conceitos do materialismo histórico e dialético e utilizando-os como ferramenta de avaliação e análise da escola capitalista. Apresenta ainda uma proposta pedagógica desta escola e a caminhada histórica da humanidade nesta direção que superará a escola de classe e construirá a escola única do trabalho. Percebe os movimentos sociais de massas como os motores que darão conta de tal construção sob a orientação dos pressupostos marxistas.
Coordenadoras: Cátia Franciele Sanfelice de Paula; Maria das Graças Araújo.
GT14 – Outras Temáticas
Este GT tem o objetivo agregar os trabalhos que, embora versem sobre a Educação, não foram contemplados nos demais GTs, em especial.
Coordenador: Dirceu Bettiol
DATAS IMPORTANTES
Atividade |
Período |
Inscrição |
21/6/2018 a 25/9/2018 |
Inscrição com submissão de trabalhos (comunicação, pôster e relato de experiência) |
PRORROGADAS - Até 20 de agosto |
Inscrição para proposta de oficinas e minicursos |
21/6/2018 a 5/8/2018 |
Divulgação dos trabalhos aprovados |
5/9/2018 |
Divulgação da programação das comunicações, pôsteres e relatos de experiências |
20/9/2018 |
Divulgação das propostas de oficinas e minicursos aprovados |
2/9/2018 |
Inscrição para as oficinas e minicursos |
3/9/2018 a 25/9/2018 |
Credenciamento |
25/9/2018 |
Realização do XI SED |
25 a 27 de setembro de 2018 |
Relação das Oficinas
As oficinas oferecidas durante o XI SED estão indicadas aqui
Em breve serão abertas as inscrições, fique atento, as vagas são limitadas!
OFICINA 1: Adição e Subtração de Números Naturais com o Material Cuisenaire
com Fernanda Silva Baú e Jeieli Lindiene da Silva Oliveira1.
Elaboradores da Oficina: Dra Eliana Leite; Dr. Emerson Ribeiro e Dra Marcia Uliana2.
Resumo: A presente proposta de oficina objetiva que os professores que ensinam matemática no Ensino Fundamental, bem como os acadêmicos dos cursos de licenciaturas que trabalham com o ensino de Matemática possam conhecer e trabalhar com o Material Cuisenaire no ensino de conteúdos matemáticos. A importância em trabalhar com material concreto estruturado no Ensino Fundamental é que esse material geralmente está disponível nas escolas e pode ser utilizado para desenvolver habilidades, assim como para abordar conceitos matemáticos. Assim, a importância desse material reside, dentre outros aspectos, no fato de que possibilita: desenvolvimento da criatividade; desenvolvimento do raciocínio lógico; compreensão da noção de número; decomposição de números; sucessor e antecessor; relações de grandeza; noção de ímpar e par; realização das operações numéricas; resolução de problemas; múltiplos e divisores de um número inteiro; simetrias; frações e números decimais; perímetros; áreas e volumes; e construção gráfica de colunas. Estudos da Psicologia revelam que as crianças (idade inferior a 12 anos) necessitam de referências concretas para realizar as operações no plano das ideias (abstrato). Nesse sentido, para Serrazina (1990, p. 1) investigações têm constatado que,
Os estudantes que utilizam materiais manipulativos na construção de conceitos têm melhores resultados, que os que não o fizeram, pois os alunos são indivíduos ativos que constroem, modificam e integram ideias ao interacionar com o mundo físico, os materiais e os seus colegas.
Com isso, se há várias formas de aprender, há diferentes formas de ensinar, assim os materiais devem “servir como mediadores para facilitar a relação professor/aluno/conhecimento no momento em que um saber está sendo construído” (PASSOS, 2009, p. 78). Nesse contexto o conteúdo programático serão as operações de adição e subtração envolvendo Números Naturais.
Palavras-chave: Ensino de Matemática; Formação de Professores; Material Cuisenaire.
Referências:
PASSOS, Miriam Barreto de Almeida. Professores do ensino superior: práticas e desafios. Porto Alegre: Mediação, 2009.
SERRAZINA, M.L. Os materiais e o Ensino da Matemática. Revista Educação e Matemática n. 13 Publicação da APM. Lisboa. 1990.
NÚMERO DE VAGAS: 30.
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1 Mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Natureza – PGECN. Universidade Federal de Rondônia Campus de Rolim de Moura. E-mail: fer.silva.bau@gmail.com; jeieliunir@gmail.com
2 Professores Doutores do Departamento de Matemática e Estatística – DME. Universidade Federal de Rondônia Campus Ji-Paraná. E-mail: eliana.leite@unir.br; emerson@unir.br; marcia.rosa@unir
OFICINA 2: Ensino de História e Arte
com Andreia Cristina Siqueira (UNIR),Clebson Carlos de Oliveira (UNIR), Juliana dos Santos Figueiredo (UNIR)
Resumo: A inclusão das artes nas escolas tem se afirmado com relativa importância na formação e no desenvolvimento dos indivíduos e das comunidades. Será enfocada na oficina a aplicação de recursos ligados à Arte nas aulas de História, a fim de perceber se a aquisição de conhecimentos na disciplina é mais profícua para alunos de cursos profissionais ligados às Artes.
Ementa
Desenvolvimento
A presente oficina irá realizar-se em duas etapas: primeiramente será realizada uma atividade de socialização de saberes sobre o tema e, em seguida, serão propiciadas algumas atividades práticas interligando os conteúdos das duas disciplinas nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Objetivos
Número de vagas: 20 participantes.
Bibliografia
ALMEIDA, Maria Helena Gondim (2015) – Ensino de História a partir do teatro: entre práticas e representações. Disponível em: http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east1.amazonaws.com/openaccess/9788580391664/03.pdf (acedido a 28.05.2017).
FERNANDES, Domingos (coord.) (2007). Relatório de avaliação do ensino artístico: relatório final revisto. Disponível em: http://docplayer.com.br/6154382-Estudo-deavaliacao-do-ensino-artistico-relatorio-final.html (acedido a 14.10.2016).
FIGUEIREDO, Isabel; VASCONCELOS, António Ângelo (2002) – “A música no ensino básico: por uma prática artística sustentada”. Revista Educação Ensino. N.º 25. Pp.13-26. Disponível em: http://recipp.ipp.pt/handle/10400.22/3124 (acedido a 28.05.2017).
FODDY, William (1996) – Como perguntar: teoria e prática da construção de perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta.
OFICINA 3: MUSICALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A SÉRIES INICIAIS
com Kétila Batista da Silva Teixeira (UNIR) - E-mail: ketila_09@hotmail.com; Simone Furtado Castro (UNIR) - E-mail: symone@hotmail.com; Rafael Fonseca de Castro (UNIR) - E-mail: castro@unir.br.
Resumo: Esta proposta de oficina educativa parte da perspectiva de compreender a música como instrumento mediador em práticas pedagógicas, contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos escolares e possibilitando o conhecimento dos vários gêneros musicais. Defendemos que aulas com musicalização carregam potencial inovador, criador e até libertador, trazendo a música como uma linguagem que comunica e pode expressar variadas sensações e sentidos. A oficina que criamos tem como objetivo ensinar uma metodologia para trabalhar os conteúdos escolares utilizando a música como instrumento mediador, de forma criativa e lúdica. Acreditamos que o processo de ensino dos conteúdos escolares com a ajuda dos atributos da música pode facilitar as aprendizagens das crianças, desenvolvendo memória e atenção, contribuindo para a apropriação dos conteúdos e desenvolvendo, consequentemente, funções psíquicas superiores – as quais, sem as atividades de musicalização, não seriam estimuladas. Objetivamos, mediante a oficina, despertar no (futuro) educador a importância da musicalização para a prática pedagógica, instrumentalizando-o para tal, além de fornecer conhecimentos sobre instrumentos musicais. Paralelamente, buscaremos aguçar nossa compreensão acerca da união entre música e educação, para que os educadores possam se aproximar desta estratégia didática e vislumbrar as formas de utilizá-la em suas práticas. Esperamos evidenciar este método de abordagem de conteúdos da maneira mais lúdica e criativa. O plano de ação da oficina será distribuído em três tempos: 1. Apresentação expositiva de algumas concepções da função da música na educação e a importância da prática musical no ensino como elemento mediador de aprendizagens; 2. Mostra e criação de instrumentos musicais para uso em sala de aula, tais como maraca, chocalho, percussão, criação musical etc.; 3. Atividades pedagógicas com prática musical, nas quais abordaremos temáticas contidas no currículo escolar que auxiliem os participantes a perceberem novas formas de sentir, escutar e vivenciar os sons, criando outras metodologias de ensino.
Palavras-chave: Prática pedagógica com musicalização. Mediação. Instrumentos. Aprendizagem significativa.
OFICINA 4: OFICINA DE SENSAÇÕES: Pintando com cores naturais, fotografando o meio ambiente e reconhecendo a si mesmo
com Daniele Conceição Costa UNIR Campus Porto Velho/Ro (costadaniele95@gmail.com); Paula Gabriela Gomes Evangelista UNIR Campus Porto Velho/Ro (paulagge@hotmail.com); Renata da Silva Nobre UNIR Campus Porto Velho/Ro (nobre.renata@hotmail.com).
Resumo da proposta:
A temática do meio ambiente vem sendo muito trabalhada nos últimos anos e, de maneira muito enfática, nós, seres humanos, somos taxados como os culpados por todo o desequilíbrio ambiental. Mas quem, em sã consciência, dirá que não somos? Se alguém disser que não é, é porque não teve a oportunidade de parar e refletir sobre tudo que está acontecendo à sua volta. Com isso, não perde apenas o ser humano, mas o mundo todo, que deixa de ter mais uma pessoa preocupada com o próximo, com a natureza e com as gerações futuras. Embora esse pareça um discurso um tanto quanto ambientalista, não é. É um discurso humano. Somos estudantes do Departamento de Ciências da Educação, do Campus José Ribeiro Filho, curso de Pedagogia, no qual somos formadas em uma constante afirmação de que somos o futuro da educação e de que todas as nossas ações irão refletir hoje, amanhã e sempre. Preocupadas com tamanha responsabilidade, resolvemos reunir nossos conhecimentos e compartilhá-lo com outras pessoas. E por que não começar pela academia? Sim, no nosso espaço mais presente, sem esperar pelo futuro. Orientadas pelo compromisso com a preservação da vida em todas as suas formas, buscamos alcançar quatro objetivos ao fim da oficina: a) religar-se com a natureza; b) reinventar os caminhos de conhecer; c) dizer não ao consumismo e ao desperdício; d) multiplicar as iniciativas em nossa casa, comunidade, trabalho e pelo mundo.
Proporcionar um olhar novo dos participantes sobre a realidade que vivem e fazê-los refletir sobre a importância do meio ambiente e a necessidade de mantê-lo conservado.
Para isso escolhemos realizar uma oficina sensorial, ou seja, utilizando sensações no decorrer de seu desenvolvimento. Espera-se despertar habilidades psicomotoras que, muitas vezes, são minimizadas por conta da correria do dia a dia.
O conteúdo programático contará com uma roda de conversa inicial explicando o motivo de a oficina ser dividida em quatro etapas e o que as temáticas da oficina têm em comum. Em seguida, iniciaremos a primeira etapa. Para o início da oficina separaremos os participantes em duplas, para que um auxilie o outro no desenvolvimento das atividades.
Na primeira etapa, realizaremos uma atividade de pintura utilizando matéria-prima natural. Por ser uma atividade que envolve o uso de tintas naturais, entregaremos a cada participante um avental feito de tecidos reciclados, que servirá para protegê-los. Os quadros terão como matéria-prima o papelão e idealizaremos uma exposição ao final da primeira etapa, para que o material produzido possa ser apreciado pelos demais participantes do XI SED-2018. Essa primeira etapa terá duração de aproximadamente 1 hora.
Na segunda etapa realizaremos uma explicação sobre conceitos básicos da fotografia e sobre como ela pode auxiliar no registro de situações cotidianas e/ou inusitadas do nosso meio ambiente. Iremos disponibilizar marcadores de foco, feitos com papelão. As fotografias serão registradas pelos aparelhos celulares dos participantes. A intenção é que escolham algum espaço no entorno do local da oficina e que, a partir dos conceitos repassados no início da segunda etapa, possam construir uma história com os registros fotográficos. Reuniremos todos os arquivos fotográficos em formato de vídeo e disponibilizaremos aos participantes. Essa etapa tem previsão de duração de 1 hora.
Na terceira etapa iremos focar no participante enquanto sujeito único no mundo. Aos participantes será preciso que estejam com uma toalha, canga ou tecido, que será colocado sobre o chão, em algum ambiente externo e arborizado, destinando esse tempo a um momento de reflexão individual e coletiva de sua/nossa importância e responsabilidade no meio em que vivemos. Trabalharemos a respiração, a postura e o relaxamento como técnicas de aproximação entre os seres e o ambiente que habitam. Por mais que pareça ser uma etapa mais tranquila e simples, não é. Afinal, em meio ao intenso ritmo de vida que levamos, ter um tempo para parar e saber aproveitá-lo não é uma atividade fácil de ser concluída por todo mundo. Essa etapa tem previsão de duração de 1 hora.
Na quarta e última etapa, realizaremos uma troca de experiências sobre todas as atividades desenvolvidas e como elas se complementam. É o momento de entendermos o real motivo de participarmos da oficina. Faremos uma roda de conversa com perguntas pré-estabelecidas, como: Quais foram as sensações despertadas em cada participante ao longo da oficina? Que memórias foram resgatas com as atividades desenvolvidas? Você usaria essas atividades no seu ambiente? Acredita que atividades como essa podem ajudar na proteção do meio ambiente? Em seguida, apresentaremos o vídeo com as imagens registradas na segunda etapa da oficina. Pelo cronograma, disponibilizaremos 1 hora para essa etapa final.
A avaliação dos participantes da oficina será contínua, sem minimizar aquele que não se identificar com uma ou outra etapa, afinal, uma oficina que proporciona três temáticas diferentes permite ao participante uma escolha particular quanto à sua especificidade.
Essa é uma proposta de oficina que tem muito potencial para ser desenvolvida com pessoas de todas as faixas etárias. E o quantitativo de participantes pode ser de 1 a 30. Não nos importaremos de ter apenas uma pessoa inscrita, afinal, estaremos multiplicando conhecimento e é isso que importa.
Ao elaborarmos essa proposta, enquanto graduandas do curso de Pedagogia, reunimos conhecimentos adquiridos ao longo dos nossos sete períodos de formação. As atividades a serem desenvolvidas ao longo da oficina tendem a ser pedagógicas e psicomotoras. Mas a oficina, possui etapas que podem ser separadas e desenvolvidas individualmente em diversas situações, afinal, não são nada mais que práticas pedagógicas, ou seja, atividades que são realizadas em função de facilitar o aprendizado de um conteúdo ou tema.
Contudo, esperamos proporcionar uma oportunidade a mais aos participantes de se tornarem seres mais sensíveis ao meio ambiente que habitam e mais conscientes aos problemas que nele existem, que com a oficina aprendam a valorizar a natureza que tudo nos dá e a si mesmos com momentos de individualidade e reflexão. Se conseguirmos concluir ao menos um dos objetivos iniciais propostos, já estaremos satisfeitas.
Palavras-chave: Meio ambiente. Sensações. Pintura. Fotografia. Relaxamento.
OFICINA 5: O RAP COMO EXPERIÊNCIA DA PALAVRAMUNDO: POSSIBILIDADES EDUCATIVAS
com Adriane Pesovento e Jean Carlos da Silva Moura
Resumo
A oficina tem como objetivo apresentar o rap (gênero musical, intelectual e estético) – produto da inventividade humana, capaz de promover reflexões sobre o meio e sobre conteúdos – de modo criativo e que atraia os estudantes para possibilidades didático-pedagógicas que ultrapassem os limites dos formatos engessados sobre os processos de aprendizagem. Na realização da atividade serão apresentadas formas de análise e construção de raps para que possam ser aplicados nas aulas com crianças e adolescentes. Espera-se que seja possível estimular a produção de outros sentidos para a palavramundo que dialoguem com o ambiente onde vivem os estudantes e que denotem as experiências que possuem. Uma das premissas é o diálogo com as matrizes curriculares próprias a cada contexto escolar, série e idade. Assim, tornando o espaço escolar mais lúdico, musicalizado e reflexivo por meio de algo que atraia os estudantes a se colocar como protagonistas de percepções sobre o mundo, refletindo e pensando em alternativas que evidenciem a autenticidade de pensar, expressar e dizer a palavramundo, mas também de experimentá-la por meio de outras linguagens como a da música.
Palavras-chave: Educação. Rap. Aprendizagem.
O ensino é uma prática pautada no relacionamento entre o que ensina e o que aprende, porém o que ensina, aprende ensinando e ensina aprendendo. Isso pode parecer alguma espécie de trocadilho freireano ou frase de efeito, mas, ao pensar a possibilidade de ensinar por meio do rap, é evidente que há uma relação de troca de saberes e conhecimentos pessoais entre educador e educando, pois para se criar ap é necessário trabalhar com a constituição de sentido para além da formação de palavras que rimam no final do verso.
A primeira etapa a se realizar é apresentar ao educando o gênero musical denominado rap, suas características peculiares e a importância da reflexão para a vida prática, das questões existenciais e filosóficas. A técnica de se escrever letras de rap é um processo pessoal que se constitui também com influências externas, estas, por sua vez são ferramentas que moldam a nossa narrativa ou que conduzem e fazem suscitar dúvidas que, uma vez respondidas, possibilitam o encontro conosco mesmos e que nos situemos no contexto sócio-histórico que estamos vivendo, permitindo-nos múltiplos anseios e desejos para a melhoria da vida prática. O rap como possibilidade educativa pode atravessar diversas áreas do conhecimento, envolvendo e desenvolvendo habilidades de raciocínio e percepção da realidade nas crianças e adolescentes.
O interesse é trabalhar com possíveis formações e noções aplicáveis à subjetividade dos educandos sem perder o fio condutor objetivo, que seria o propósito de constituir ou reforçar a produção de conhecimento, ou, dizendo de outra forma, o protagonismo que os indivíduos podem deliberar por meio das manifestações e criações artísticas.
Na apresentação de músicas de rap, ensinaremos primeiramente alguns refrões enquanto alguém rima ou uma música toca. Quando os educandos estiverem acostumados com o ritmo, a forma de proferir as palavras e rimas, passaremos para a segunda etapa, a qual será a produção de versos. Citamos o exemplo abaixo:
“O sonho que eu tenho
Que ninguém passe fome,
Que todos alcancem
A paz pra todo homem.”
Esse é só um tema que serve para ilustrar, no sentido de fortalecer a capacidade crítica em sociedade, pois um verso simples diz muito mais do que as palavras nele contidas, o ponto de partida é construído e pensado por um indivíduo, como por exemplo: o verso em citado diz muito, primeiro que é natural de todos que tenhamos “sonhos”, que podem ser ditos como utópicos ou ingênuos. Segundo que as utopias existem, porque a realidade do desejo de “que ninguém passe fome” é gritante em muitas escolas localizadas em bairros pobres de uma classe trabalhadora com recursos financeiros em escassez. Terceiro, que quem vive desse modo pode encontrar respostas e explicações para a palavramundo em seus próprios universos existenciais.
Após a escrita do primeiro verso, o grupo pode começar a planejar e escrever um segundo e um terceiro verso, para que os versos tornem-se rap/música. Cada grupo pode ter uma frase de início, para que possamos presenciar e participar da diversidade temática que os educandos evocariam.
Número de vagas: 30
OFICINA 6: FERRAMENTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO HÍBRIDO
com FERNANDA SANTOS ESTRADA, PROFESSORA FORMADORA
CONTATO: fefa.estrada@hotmail.com 984695158
RESUMO
As tecnologias digitais da informação e comunicação permeiam os métodos de ensino e aprendizagem e com elas surgiram alguns termos como: Educação à distância, Blended Learning, sala de aula invertida, metodologias ativas, ensino híbrido entre outros que resumidamente estão de uma forma ou outra inseridos no mundo digital. Palavras chave: Tecnologias na Educação. Ferramentas em nuvens. Tecnologias digitais.
JUSTIFICATIVA
Dentro das competências gerais da BNCC que devem evoluir desde a Educação Infantil até o Ensino Médio a de número cinco “Cultura digital” destaca a importância de se fazer o uso crítico significativo e ético das tecnologias digitais. Com essa perspectiva se faz necessário que docentes estejam preparados para essa tendência e conheçam algumas ferramentas que possam contribuir para o desenvolvimento do aluno bem como oferecer meios para agilizar o gerenciamento dos conteúdos e devolutivas de atividade oferendo a possibilidade dos alunos continuar seus estudos a distância.
OBJETIVOS
Apresentar ferramentas digitais que possam contribuir na produção de atividades com gabarito automático onde o aluno poderá realiza suas atividades e receber a porcentagem de acerto; Orientar na organização de materiais em nuvens nas contas da Google e da Microsoft. Conteúdo Programático Organização das Ferramentas em nuvens como; armazenamento em nuvens, editor de texto, planilhas eletrônicas, apresentação de slides e formulários das contas da Google e Microsoft.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Para a realização da oficina é necessária uma boa conexão com a internet, pois as duas ferramentas são executadas online. Data show e caixa de som.
Os Minicursos oferecidos durante o XI SED estão indicados aqui
Em breve serão abertas as inscrições, fique atento, as vagas são limitadas!
Minicurso 1
ESTUDO DO TIPO ETNOGRÁFICO COMO POSSIBILIDADE DE INVESTIGAÇÃO NA EDUCAÇÃO
Vanubia Sampaio dos Santos
Adriana Lúcia de Oliveira Pissinati
RESUMO
A temática envolve o estudo etnográfico como possibilidade de investigação na pesquisa em Educação e parte do pressuposto de que tal estudo tem aproximação com os processos educativos pelo fato de que respeita a singularidade de sujeitos, grupos, instituições, entre outros. Destacamos que é importante que pesquisadores e estudantes ampliem as discussões que analisam os fundamentos e as perspectivas atuais da pesquisa do tipo etnográfico na educação. André (2002) mostra que nessa abordagem é possível vivenciar as ações ocorridas na pesquisa, descobrir seus significados e participar delas. Dessa forma, é necessário que o pesquisador faça parte do contexto para compreendê-lo, assim são construídos significados que decorrem das experiências sociais, históricas e pessoais. Diante dessas possibilidades e do crescente interesse acadêmico nessa temática é que elaboramos este minicurso, o qual tem por objetivo apresentar aos participantes do SED uma breve elaboração a respeito dessa metodologia de estudo a partir das contribuições de Marli André (2002) como possibilidade de investigação. Pretende ainda, discutir brevemente os elementos fundamentais da metodologia de estudo do tipo etnográfico e delinear a diferença entre a pesquisa etnográfica e o estudo do tipo etnográfico, além de relacionar as experiências em investigação educacional do tipo etnográfico desenvolvidas com populações tradicionais da Amazônia, no âmbito do âmbito do Grupo de Pesquisa em Educação da Amazônia (GPEA) e do Curso de Licenciatura Em Educação Básica Intercultural da UNIR, campus de Ji-Paraná. A primeira etapa do minicurso consistirá em uma aula expositiva delineando os elementos fundamentais da pesquisa do tipo etnográfica; na segunda etapa serão apresentados alguns estudos desse tipo buscando reflexões e discussões sobre a temática.
Palavras-chave: Estudo do tipo etnográfico. Pesquisa em educação. Possibilidade de Investigação.
Minicurso 2
A importância do “Estado da Arte” para a pesquisa científica: contribuições e procedimentos
Profª Drª Flávia Pansini (Unir – Rolim de Moura)
RESUMO
Dentre os diversos desafios na investigação científica, o futuro pesquisador se depara com a dificuldade em definir o objeto de estudo, assim como de formular a problemática a ser investigada. Visando contribuir nesse sentido, o minicurso terá por objetivo discutir a importância do levantamento do tipo “Estado da Arte” para a definição do objeto de estudo e a delimitação da problemática nas pesquisas científicas. Para isso, abordará os principais procedimentos a serem adotados para a realização do estudo de levantamento do Estado da Arte, dentre eles: localização dos bancos de dados, definição dos descritores, critérios para a seleção do material, leitura e sistematização.
Público: acadêmicos de graduação, especialmente aqueles que se encontram na fase de produção do trabalho de conclusão de curso (TCC) e estudantes de mestrado.
Materiais necessários: computador, caderno e caneta.
Total de Vagas: 25 vagas
Minicurso 3
FONOLOGIA E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: CONTRIBUIÇÕES PARA A AQUISIÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA
Proponente: Natália Cristine Prado (DLV/UNIR – Porto Velho)
RESUMO
Considerando a importância da relação entre teoria e prática docente, é imprescindível que a linguística consiga interagir com a sala de aula e com os profissionais que nela atuam. Assim, o objetivo deste minicurso é discutir a relação entre fonética, fonologia e ensino de português como língua materna, considerando a relação entre oralidade e escrita em textos de alunos, fragmentos de português popular escrito, textos de internet, histórias em quadrinhos etc. Como conteúdo programático, propomos i) realizar uma breve apresentação do sistema fonético-fonológico do Português, já considerando a variação dialetal; ii) instituir um debate sobre a relação entre fonética, fonologia e ortografia; iii) explicitar alguns dos principais processos fonológicos que ocorrem na fala e que, consequentemente, emergem em alguns contextos de escrita e, por fim, iii) discutir sobre o desenvolvimento de estratégias para o trabalho docente a partir das hipóteses de escrita de alunos de ensino básico. Esperamos, com este minicurso, mostrar a relevância dos estudos fonéticos e fonológicos para a descrição e interpretação de registos escritos que não seguem as normas ortográficas da língua portuguesa, principalmente os textos produzidos em ambiente escolar.
PALAVRAS-CHAVES: fonologia; ortografia; oralidade; escrita; processos fonológicos.
REFERÊNCIAS
BISOL, L. (org.) Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010.
BORTONI-RICARDO, S. M. Métodos de alfabetização e consciência fonológica: o tratamento de regras de variação e mudança. Em: SCRIPTA, Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras e do Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros da PUC Minas, v.9 nº18, 2006, p.201-220.
CAGLIARI, L.C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1989.
MAGALHÃES, J. S.; OLIVEIRA, D. H. . Fonologia, variação e ensino. Natal: EDUFRN, 2016.
MASSINI-CAGLIARI, G. Brincando com os sons da língua: explorando os níveis fonético e fonológico. In.: ABREU, A. S.; SPERANÇA-CRISCUOLO, A. C. (org.) Ensino de Português e Linguística: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2016.
SIMÕES, D. Considerações sobre a fala e a escrita: fonologia em nova chave. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
Minicurso 4
FREIRE E CONHECIMENTOS MULTIFACETADOS: CONTRIBUIÇÕES MARXISTAS E OUTROS FIOS QUE FORMAM EDUCADORES
Maria das Graças de Araújo
Nelbi Alves Cruz
RESUMO
O minicurso tem como objetivo demonstrar, de forma sintética, as orientações teóricas e práticas que resultaram em experiências pedagógicas exitosas e destacar a pertinência e atualidade destas ideias e sua vinculação com outros estudiosos sobre a ação docente nas diversas áreas do saber. A pedagogia freiriana ancora uma diversidade de campos do conhecimento e as convergências das ideias indicam uma necessidade constante de revisitar os escritos destes clássicos, na medida em que as obras se tornaram aportes essenciais na prática docente. Chama-se a atenção para contribuições de Freire com a Pedagogia do oprimido (2011), Marx; Engels (2015), com a Ideologia alemã, em específico, Pistrak (2010), com a obra A escola-comuna, Kopinin (1978) com a Dialética como lógica e teoria do conhecimento e Queiroz com a Pedagogia da Alternância (1999). O minicurso é parte das investigações ligads ao “Grupo de Estudos e Pesquisas Materialismo Histórico e Dialético na Educação” na Linha de Pesquisa “Formação Docente e Aprendizagem numa visão sócio-histórica e Saberes não Escolares”. Portanto, a proposta, sob tal perspectiva, é uma tentativa de refletir sobre as experiências educativas da Região Amazônica e sua relação com a teoria marxista. Os conteúdos a serem aprofundados fazem referência à pedagogia de Paulo Freire; pedagogia da alternância; o pensamento marxista e o materialismo histórico e dialético.
Palavras-chave: Formação Continuada. Dialogicidade. Escola e Trabalho. Pedagogia da alternância.
Minicurso 5
PEDAGOGIAS MIDIÁTICAS: OUTROS MODOS DE PENSAR, LER E PRODUZIR SENTIDOS
Proponente: Prof. Dr. Samilo Takara
TEMPO: 4 horas
VAGAS: 30
RESUMO
Nossa sociedade é midiática. Estamos em diferentes momentos interpelados por ondas, fios, luzes, cabos, fibra óptica, senhas, imagens, cores, formas, sons, texturas, odores e sabores que foram construindo e constituem a malha cultural na qual nos significamos como sujeitos sociais e políticos e, desse modo, também somos convocados, por meio de diferentes maneiras de ser, estar e agir a aprender e ensinar sobre as lógicas, os códigos, os processos e os modos como nos encaminhamos como sujeitos nesta sociedade. Assim, justificamos a proposta deste minicurso ao compreendermos a necessidade de discutir e problematizar os discursos midiáticos, suas imagens e expressões que atravessam e são matéria-prima de subjetividades e ações objetivas estruturadas nas práticas sociais, nas produções culturais, nas ações políticas e nos modos de compreender a realidade na qual estamos inseridos. Este minicurso inscreve-se na tentativa de discutir a seguinte questão norteadora: De que modo as pedagogias midiáticas inscrevem elementos culturais e sociais que permeiam nossas formas de compreender o mundo? Para tal discussão, estabelecemos como objetivo geral problematizar as pedagogias culturais que perpassam os objetos midiáticos. As fases dessa problematização são organizadas então em três objetivos específicos: apresentar as mídias e suas pedagogias; discutir a relação entre mídia, educação e linguagem; e criticar a naturalização dos discursos midiáticos na vida contemporânea. Desse modo, este minicurso filia-se à linha teórica dos Estudos Culturais, das problematizações feministas, queer e das teorizações foucaultianas em diálogo com os continuadores de pesquisas nas vertentes Pós-Estruturalistas e Pós-Modernas. O minicurso tem como conteúdo programático: apresentações conceituais de mídia, educação, culturas, pedagogias culturais, pedagogias midiáticas; discussão das relações entre discurso midiático e construção de sentidos na vida contemporânea; e a problematização da naturalização dos discursos da mídia.
Palavras-chave: Educação. Mídias. Pedagogias Culturais.
(professor Adjunto do Departamento de Educação da Universidade Federal de Rondônia – campus de Rolim de Moura, pós-doutorando em Comunicação pela Universidade Estadual de Londrina. Doutor e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá. Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste/PR).
Minicurso 6
CONVITE À LEITURA DE GRANDE SERTÃO: VEREDAS
Roberto Amaral
RESUMO
O minicurso se propõe a realizar uma leitura comentada do romance Grande sertão: veredas do escritor mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967), buscando interpretar as metáforas e símbolos que compõem a complexa metafísica da narrativa rosiana. O objetivo primordial da atividade se constitui num convite à leitura da obra-maior do alquimista de Cordisburgo, no sentido de que o leitor e a leitora se lance de forma atenta pelo imaginário do sertão rosiano, mediante o desbravamento de uma linguagem que, necessariamente deve prescindir do pensamento linear, posto que reivindica uma leitura rizomática e criativa. Ao fim, mas não ao cabo, a leitura de Grande sertão: veredas implica numa alfabetização humanista.
Vagas: 20
Carga horária: 8h (dois encontros de 4h)
Observação: É fundamental que os participantes tragam seus exemplares do romance de Rosa.
Segue abaixo a relação de hotéis da cidade com os preços, endereços e contatos. Todos com ar condicionado, café da manhã incluso e wifi.
HOTEL WILLYS
Avenida Rio Branco, nº 5061 – Centro de Rolim de Moura
Contato: (69) 3442-9122
Individual: 75,00
Casal: 120,00
Casal Especial: 150,00
Duplo: 120,00
Triplo: 150,00
Quatro pessoas:150,00
HOTEL DANILUCCI
Avenida Corumbiara, 4555 – Centro de Rolim de Moura
Contatos: (69) 3442-2725; (69) 98482-2725
Email: hoteldanilucci18@gmail.com
Individual: 50,00
Duplo: 100,00
Casal: 100,00
Triplo: 145,00
Seis pessoas: 270,00 (45,00 por pessoa)
Crianças até seis anos não pagam
Crianças acima de seis anos: 30,00
ECOS HOTEL
Rua Jaguaribe, 5104 – Centro de Rolim de Moura
Contato: (69) 3442-5555
Email: tourist@ecoshotel.com.br
Individual: 99,00
Duplo: 129,00
Casal: 129,00
Triplo: 165,00
Suíte executiva: 260,00
HOTEL CHAVES
Avenida Norte e Sul esq. com a Av. Recife – Centro de Rolim de Moura
Contato: (69) 3442-1861; (69) 98425-5718
Individual: 60,00
Duplo: 80,00
Casal: 80,00
Triplo: 100,00
Quatro: 120,00
HOTEL NIPPON
Avenida Florianópolis, 4854 – Centro de Rolim de Moura
Contatos: (69) 3442-1250/3442-3797/98447-8850
Email: hotelnippon@hotmail.com
Individual: 65,00
Individual com cama de casal: 90,00
Duplo: 120,00
Casal: 120,00
Triplo: 160,00
HOTEL COLONIAL
Avenida 25 de agosto, 5454, Centro de Rolim de Moura (Em frente a Caixa Econômica Federal)
Individual: 65,00 e 78,00
Duplo: 115,00 e 130,00
Casal: 115,00 e 130,00
Triplo: 150,00
Quatro pessoas: 200,00
HOTEL SOARES
Avenida João Pessoa, 5.328, Centro de Rolim de Moura
Telefone: (69) 3442-7913.
Casal - R$ 90,00
Individual: R$ 45,00
Duplo: R$ 90,00
Triplo: R$ 135,00.
ACADÊMICOS: Procurar Sirlei e informar que são acadêmicos da Unir, ela tentará obter mais descontos.
CRYSTAL PALACE HOTEL
Avenida 25 de Agosto, 4.430, Centro de Rolim de Moura
Individual: R$ 80,00
Duplo/casal: R$ 120,00
Triplo: R$ 150,00
Quádruplo: R$ 180,00